Foi uma verdadeira missão chegar em Itaqua. Eu com estes braços magrelinhos tive que levantar às 07:00 da matina e sair com duas caixas de livros daqui. Cheguei em Itaqua às 11:40. Muito cansado, na real exausto.
Eu fico pensando o que me leva, o que nos leva a fazer algo do tipo.
Continuam achando que sou maluco, doido, ou coisa parecida. "O que quer que eu faça é por nóis, por amor/ Não entende o que eu sou, não entende o que eu faço"
Ver a molecada devorando os livros, o sorriso de cada uma, de cada adulto que chega tímido e sai vislumbrado sabendo que a partir daquele momento o livro passará ser dele, isso não tem preço, pelo menos pra mim não. Nestas horas meu corpo e minha mente cansada se distanciam do mundo hipócrita e se aproxima do que ultimamente tenho chamado de A Arte do Encontro. Só pra lascar quando cheguei na estação de Trem do Brás, a mesma se encontrava fechada, justamente o trajeto que eu iria seguir, aí eu quase morri, meus braços já não aguentavam mais. Se sou louco, para os que tem proximidade com Deus, deixo "Deus usa os loucos para confundir os sábios" para os que não acreditam ou têm outras convicções deixo "Mais loucos são aqueles que se acham normais".
Assim segue Chellmí e a Carrinho de Mãoteca, na luta, na disposição, simplicidade, na troca e na guarra. Desta vez foi na pista de skate de Itaquaquecetuba, gratificante, cansativo e totalmente necessário. Assim seguimos, até quando? Até quando eu tiver saúde e vontade de ver meus pares se informando e viajando com os livros para mundos totalmente desconhecidos.
Chellmí - Jovem Escritor Paulista / 22.07.2013.
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