Uma ferramenta enquanto invenção humana pode ter o seu sentido estendido, ou recriado. Pode ser reinventado. Mas o que estamos fazendo não é necessariamente uma recriação, talvez seja uma recreação levada à sério, como toda brincadeira é para uma criança. Estamos brincando de construtores. Não estamos adulterando o sentido de um carrinho de mão ou de uma biblioteca, pois, ambos são ferramentas humanas destinadas à construir. Cada livro pode ser um tijolo, um cimento, ou até mesmo um alicerce na vida de uma pessoa.
Os livros no carrinho fazem jus à função social da biblioteca que é viabilizar cada vez mais o acesso à produção de conhecimento. Mais que um convite a leitura, é um convite à obra. E este carrinho de mão contém apenas parte do material da construção que queremos. ( Gabriel Rocha )
