quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CARRINHO DE MÃOTECA NO SAMBA DO KONGO - BRASILÂNDIA - 18.12.2012

E assim a Carrinho de Mãoteca chegou junto novamente. Desta vez a partilha foi no Samba do Kongo, na Vila Brasilândia. Noite iluminada por uma bela lua e encantadora por grandes composições.
 
A molecada chegou em peso para desfrutar dos livros, em alguns momentos a leitura ficou em segundo plano, pois os livros também servem para serem empilhados, virar castelos, montanhas ou algo do tipo, criando histórias, da maneira deles, a meninada esbanjou criatividade, e tudo isso com autonomia e sem nenhum tipo de imposição, lindo de ver.
Os adultos também se apropriaram dos livros, cada um no seu tempo, cada um analisando com carinho qual a melhor escolha, como se estivessem convidando uma dama para sambar.
Dá trabalho, cansa carregar livro pra cima e pra baixo, vir de diversos cantos da cidade com livros na mochila para depois partilharmos, mas quando vemos aqueles olhares brilhando, o espanto e ao mesmo tempo a alegria de saber que aqueles livros passaram a ser deles, temos a sensação que o trabalho, o cansaço faz parte do processo, e o resultado não poderia ser outro, sorrisos e encantos da nossa parte e de quem teve a oportunidade de ganhar um livro.
É interessante evidenciar duas coisas:
- Não contamos com o apoio de nenhum edital ou apoio de alguma livraria ou editora.
- TODOS os livros foram doados por amigos que acreditam na seriedade da proposta.
Sem Rosangela Oliveira (Rô) e Carlos Eduardo (Cau) esta ação não aconteceria, obrigado por estarem junto comigo nesta caminhada, na bolinha de meia vamos girando ao contrário do que está posto para o nosso bairro.
Logo menos em outros lugares incentivando à leitura!
Muito obrigado. 
(Chellmí).

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 27 de outubro de 2012

ENTRE BECOS E VIELAS, TUDO ACABA EM COLETIVO - 6ª ED. - CARRINHO DE MÃOTECA - BRASILÂNDIA - 21.10.2012

A CARRINHO DE MÃOTECA voltou virada nos 700 ! Dizem que meus pares não gostam de ler, quanto menos escrever, quem dizem? É preciso sair da Biblioteconomia do Quadrado. Aqui é necessário por o pé na lama para que a valorização da leitura venha à tona. Quem acha que eu estava levando algo para alguém? Se pensarem assim estão um pouco equivocados, pois o esquema da Carrinho de Mãoteca é facilitar e desmistificar a idéia de acesso aos livros. Aos poucos as crianças foram chegando, percebendo que nos livros não encontrariam espinho “palpáveis” se assim posso dizer, os adultos da quebrada chegaram de mancinho e de quebra arrastaram crianças, jovens, velhinhos e quem mais chegasse junto. A Carrinho de Mãoteca me ajuda a tentar reconstruir antigos sonhos, sonhos estes descartados por muitos e desencorajados por tantos outros, infelizmente ou felizmente vai saber, nem todos entendem a proposta e ficam em choque ao verem um cabeludo, barbudo, com os óculos do tamanho do mundo com um carrinho de mão cheio de livros, é de louco e biruta pra baixo que sou chamado. Está aí pra quem quiser ver. E quando disserem que na periferia as pessoas não gostam de ler, deixem dizer, pois enquanto os cotovelos ficam no blá,blá, blá, eu e @s parceir@s corremos pelas beiras e partilhamos nossos devaneios com os nossos convivas. Muito grato de coração minha Brasilândia querida. ( Chellmí )